CETEPAV - CENTRO TEOLÓGICO PALAVRA DE VIDA,
Pneumatologia - A Doutrina do Espírito Santo.
1 - A divindade do Espírito Santo.
Tudo o que vamos falar acerca do Espírito Santo, terá uma abordagem teológica, significa dizer que há um consenso no meio cristão quanto a divindade do Espírito Santo. O eterno Deus, o Pai, revela muito
de si mesmo nas Páginas Sagradas; de igual modo, o Filho. Mas o divino Consolador, não. Daí tratar-se este assunto de um insondável mistério, do qual devemos nos acercar primeiramente pela fé em Cristo (Rm 3.27).
Nós não encontraremos na Bíblia qualquer discussão sobre esse tema, portanto, se a Bíblia não se encarrega de tal análise, vale dizer que, ao homem também foi vedada essa possibilidade, não há nem filosófica e nem teologicamente nada que o defina.
Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.
João 16:13.
Nós não encontraremos na Bíblia qualquer discussão sobre esse tema, portanto, se a Bíblia não se encarrega de tal análise, vale dizer que, ao homem também foi vedada essa possibilidade, não há nem filosófica e nem teologicamente nada que o defina.
Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.
João 16:13.
A ilustração acima nos traz a ideia da existência de um só Deus, Deuteronômio 6, 4: "Ouve, ó Israel: o Senhor é o nosso Deus, o Senhor é Um".
Não há como levar adiante a compreensão de que existem três Deuses distintos, no paganismo politeísta sim, essa ideia é difundida em grande escala. Para o cristianismo, Deus é complexo, além do nosso entendimento, Deus é um ser só, mas um ser que subsiste em três pessoas distintas, como explicar isso, não há explicação, pois, ultrapassa nosso entendimento.
Fuja das analogias que tentam explicar o conceito da Triunidade. Lembre-se que o Pai é plenamente divino, o Filho é plenamente divino e o Espírito Santo é plenamente divino, dessa forma precisamos ter em mente que, o Pai não é o Espírito, o Filho não é o Pai e o Espírito não é o Filho.
Unidade da Trindade.
Igualdade entre as Pessoas.
Diversidade.
Igualdade entre as Pessoas.
Diversidade.
Quando erramos na diversidade, caímos no modalismo, como se cada uma das pessoas fosse uma variação da divindade.
Quando erramos na unidade, caímos no conceito de politeísmo, pensando que. na verdade estamos tratando de três deuses.
Quando erramos na igualdade, caímos no subordinacionismo, em que uma divindade está subordinada a outra, ou seja, uma pessoa teria um certo grau de superioridade sobre outra pessoa, não é o caso.
Quando erramos na unidade, caímos no conceito de politeísmo, pensando que. na verdade estamos tratando de três deuses.
Quando erramos na igualdade, caímos no subordinacionismo, em que uma divindade está subordinada a outra, ou seja, uma pessoa teria um certo grau de superioridade sobre outra pessoa, não é o caso.
Essa unidade de estudo abordará a Teologia Sistemática, a Teologia Bíblica tratando da exegese, o entendimento dos textos e a Teologia Histórica, essa integração nos levará ao aprofundamento em diversas áreas que culminará na íntegra do nosso conhecimento. Precisamos, portanto, cercar esse assunto com a máxima compreensão das questões que envolvem a Trindade. [1]
Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.
João 16:13.
Dentro da Teologia Sistemática o termo Trindade parece estar pacificado, como vemos na obra em uso para este módulo de estudos, porém, na Teologia Bíblica, por faltar o termo exato Trindade, centenas e milhares de teorias surgiram para tentar explicar a realidade da Trindade dentro das Sagradas Escrituras, o texto mais empregado como "prova" da Trindade na Bíblia é Lucas 3: 21,22.
E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
E quando falamos de Teologia Histórica, precisamos buscar fatos que foram introduzidos nas primeiras comunidades cristãs, colocando em duvida a própria Trindade, no Concílio de Constantinopla 381 EC, algumas dessas dúvidas foram "sanadas."
Confirmação da doutrina da Trindade: O Concílio de Constantinopla confirmou a doutrina da Trindade, que afirmava que Deus existia em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Além disso, a posição do Espírito Santo como uma pessoa divina igual em essência ao Pai e ao Filho foi confirmada.
O Espírito Santo, como Deus, age de maneira multiforme. Em I Coríntios 2.4-12, o Espírito de Deus é mencionado de modo enfático como devendo ter toda primazia em nossas vidas, em nosso meio e em nosso trabalho. O espírito do homem, mencionado no versículo I I , só entende as coisas humanas, terrenas, naturais (Pv 20.27; 27.19; Jr 17.9). Nossa santificação deve, pois, prevalecer em nosso espírito, e daí abranger alma e corpo (I Ts 5.23). Na primeira passagem em apreço, o “espírito do mundo” também é mencionado (v. 12), o qual é pecaminoso e nocivo ao cristão. O aviso sobre isso, na Palavra de Deus, é enfático e claro (I Jo 2.15-17; 5.19; Jo 14.30; 17.14,16).
Seis diferentes “coisas” aparecem na passagem de I Coríntios 2.9-16: ( I ) as que Deus preparou para os que o amam (v.9); (2) as das profundezas de Deus (v. 10); (3) as do homem (v.I I); (4) as de Deus (v.I I); (5) as espirituais (v. 13); e (6) as do Espírito de Deus (v. 14). Um a dessas “coisas” alude à esfera humana; as demais são da parte de Deus. Isso denota a sua multiforme ação. Ainda tomando como base o texto de I Coríntios 2.4-14, vemos que o
Espírito Santo é mencionado juntamente com o Senhor Deus (vv.5,7,9-12,14).
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.
2 - Os atributos divinos do Espírito Santo.
Onipotência. O divino Consolador tem pleno poder sobre todas as coisas (SI 104.30). O Espírito Santo tem poder próprio. É dele que flui a vida, em suas dimensões e sentidos bem como o poder de Deus (SI 104.30; E f 3.16; At 1.8).
Isso é uma evidência da deidade do Espírito Santo. Ele tem autoridade e poder inerentes, como vemos em toda a Bíblia, máxime em o Novo Testamento.
Em I Coríntios 2.4, na única referência (no original) em que aparece o termo traduzido por “demonstração do Espírito Santo”, (ἀποδείξει Πνεύματος καὶ δυνάμεως) designa-se literalmente uma demonstração operacional, prática e imediata na mente e na vida dos ouvintes do evangelho de Cristo.
O poder do Espírito Santo, que evidencia a sua deidade, é também revelado em
passagens como Lucas 1.35, Jó 26.13 e 33.4, Salmos 33.6 e Gênesis 1.1,2. Esse divino
poder, como já afirmamos, é liberado através da pregação do evangelho de Cristo:
1) N a conversão dos ouvintes (At 2.37,38).
2) No batismo com o Espírito Santo para os novos crentes (At 10.44).
3) N a expulsão de espíritos malignos (At 8.6,7; Lc 11.20).
4) N a cura divina dos enfermos (At 3.6-8).
5) N a obediência dos crentes ao Senhor (Rm 16.19)
Onisciência. Esta é mais uma evidência da deidade do Espírito Santo, o qual sabe e conhece todas as coisas (I Co 2.10,11). Isso é um fato solene, mormente se considerarmos que Ele habita em nós: “habita convosco, e estará em vós” (Jo 14.17). A primeira parte dessa declaração de Jesus indica a permanência do Espírito Santo em nós (“habita convosco”); e a segunda, a sua presença constante dentro de nós ( “e estará em vós”).
Onipresença. O Espírito Santo está presente em todo lugar (SI 139.7-10; I Co 2.10). Atentemos para duas ênfases contidas nesses textos que evidenciam a onipresença do Espírito: “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face?” e “O Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus”.
Eternidade. Ele é infinito em existência; sem princípio; sem fim; sem limitação
de tempo (Hb 9.14). Ele estava presente no princípio, quando todas as coisas
foram criadas (Gn 1.1,2).
Outros atributos. O Espírito de Deus é denominado Senhor (2 Co 3.16-18); é descrito como Criador (Jó 26.13; 33.4; SI 33.4; 104.3; Gn 1.1,2; Ez 37.9,10); e é classificado e mencionado juntamente com o Pai e o Filho, o que, claramente, é uma grande evidência da sua divindade.
Eternidade. Ele é infinito em existência; sem princípio; sem fim; sem limitação de tempo (H b 9.14). Ele estava presente no princípio, quando todas as coisas foram criadas (Gn 1.1,2).
Outros atributos. O Espírito de Deus é denominado Senhor (2 Co 3.16-18); é descrito como Criador (Jó 26.13; 33.4; SI 33.4; 104.3; Gn 1.1,2; Ez 37.9,10); e é classificado e mencionado juntamente com o Pai e o Filho, o que, claramente, é uma grande evidência da sua divindade.
1) N a fórmula doutrinária do batismo nas águas (M t 28.19). Aqui a Bíblia não diz “nos nomes”, como se as três Pessoas da santíssima Trindade fossem uma só, mas “em nome” — singular — , distinguindo cada Pessoa existente em Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
2) Na invocação da bênção tríplice sobre a igreja (2 Co 13.13).
3) Na doutrina da habitação do Espírito Santo no crente (Rm 8.9).
4) N a descrição bíblica do estado do crente diante de Deus (I Pe 1.2).
5) Nas diretrizes ao povo de Deus (Jd vv.20,2I). Aqui o Espírito Santo é mencionado primeiro; em seguida, o Pai; por fim, o Filho.
6) N a doutrina da unidade da fé cristã (E f 4.4-6). Aqui também o Espírito é mencionado em primeiro lugar, seguido do Senhor Jesus e de Deus, o Pai.
7) N a saudação bíblica às sete igrejas da Asia (Ap 1.4,5).
3 - A Personalidade do Espírito Santo.
O que é personalidade? È o conjunto de atributos de várias categorias que caracterizam uma pessoa.
No seu aspecto psíquico, a personalidade consiste de intelecto, sensibilidade e vontade.
Os três são também chamados de inteligência, afetividade e autodeterminação.
No Espírito Santo vemos essa triplicidade de atributos da personalidade, a saber: intelecto: “ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (I Co 2 .1 1); sensibilidade: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus” (Ef 4.30); e vontade: “[O Espírito] repartindo particularmente a cada um como
quer” (I Co 12.1 1) e “a intenção do Espírito” (Rm 8.27). Como membro da unidade trina de Deus, o Espírito Santo é, pois, uma Pessoa.
O fato de o Espírito ser um com Deus, com Cristo e, ao mesmo tempo, distinto deles é parte, como já dissemos, do grande e insondável mistério da Trindade Santa para a mente humana. O Espírito de Deus não é tão somente uma influência, um poder, uma energia, uma unção como os heréticos concluem
por si e assim ensinam, mas uma Pessoa divina e real.
4 - Terceira Pessoa da Trindade.
Deus é uno e, ao mesmo tempo, triúno (Gn 1.1, 26; 3.22; 11.7; D t 6.4; I Jo 5.7).
O Pai, o Filho e o Espírito são três divinas e distintas Pessoas. São verdades bíblicas que transcendem a razão humana e as aceitamos alegremente pela fé. A fé em Deus deve preceder a doutrina (I Tm 4.6).
O Pai, o Filho e o Espírito são três divinas e distintas Pessoas. São verdades bíblicas que transcendem a razão humana e as aceitamos alegremente pela fé. A fé em Deus deve preceder a doutrina (I Tm 4.6).
Se a unidade composta do homem espírito, alma e corpo continua como um fato inexplicável para a ciência e para os homens mais sábios e santos, quanto mais a triunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
As três divinas Pessoas da Trindade são coeternas e iguais entre si. Mas, em suas operações concernentes à criação e à redenção, Deus, o Pai, planejou a criação de tudo (E f 3.9); Deus, o Filho, executou o plano, criando (Jo 1.3; Cl L I 6; H b 1.2; 1 1.3); e Deus, o Espírito Santo, vivificou, ordenou, pôs tudo, todo o universo, em ação: desde a partícula infinitesimal e invisível até ao super macroscópico objeto existente (Jó 33.4; Jo 6.63; G1 6.8; SI 33.6; T t 3.5). O u seja, o Pai domina, o Filho realiza, e o Espírito Santo vivifica, preserva e sustenta.
Na redenção da humanidade, o Pai planejou a salvação, no céu; o Filho consumou-a, na terra; e o Espírito Santo realiza e aplica essa tão grande salvação à pessoa humana. Entretanto, num exame cuidadoso da Bíblia vemos que, em qualquer desses atos divinos, as três Pessoas da Trindade estão presentes.
Uma tentativa de definição do trino Deus é: Deus Pai é a plenitude da divindade invisível (Jo I.1 8). Deus Filho é a plenitude da divindade manifesta (Jo I.I-I7 ). Deus Espírito Santo é a plenitude da divindade operando na criatura (I Co 2.12-16).
Para os sentidos físicos do homem, por condescendência de Deus, vemos as três Pessoas da Trindade no batismo de Jesus. O Pai eterno falou do céu, o Espírito Santo desceu em forma visível de pomba uma alegoria , e o Filho estava sendo batizado no rio Jordão, para cumprir toda a justiça (M t 3.16,17).
[1] Nota do autor.
Teologia Sistemática Pentecostal - Antonio Gilberto - Página 174-179.
CETEPAV - CENTRO TEOLÓGICO PALAVRA DE VIDA.
PNEUMATOLOGIA - A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO.
A Atuação do Espírito Santo a Partir do Pentecostes.
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
2 Coríntios 4:2.
Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. 1Timóteo 1:13.
Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou. Hebreus 8:5.
Há um padrão ético que precisa ser seguido com intensa fidelidade, não pode haver espaços para reformas segundo os padrões humanos, se deixar por conta do pensamento e habilidade do homem, por óbvio haverá um naufrágio (N.E.).
E os que a edificam devem atentar para o que está escrito em I Coríntios 3.10: “Segundo a graça de Deus que foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele”, pois a obra de cada um se manifestará (v. 13).
Cuidado, os edificadores da igreja; os que fazem discípulos para o Senhor (Mt 28.19).
Os discípulos de Jesus recebem a grande comissão, porém, em certo ponto, se viram órfãos e presumiram em seus corações que a promessa do Consolador estava de certa forma demorando em seu cumprimento, essa realidade podemos perceber quando lemos João 21, porém, Jesus mais uma vez se manifesta aos seus Talmidim, informando-os que eles deveriam retornar ao local indicado para que então a promessa do Pai se cumprisse, o dia de Pentecostes.
O significado de Pentecostes.
Em Levítico 23, Deus estabeleceu sete festas sagradas para Israel observar, as quais
prefiguravam, de antemão, todo o curso da história da igreja. Essas festas sagradas falam também do caráter alegre que caracterizaria a igreja, pois festa pressupõe alegria. E Jesus sempre foi um homem alegre, apesar de viver à sombra da horrenda cruz!
Das sete festas sagradas de Israel, a quarta era a de Pentecostes (Lv 23.15,16), também chamada de Festa das Semanas (D t 16.10) e Festa das Colheitas (Ex 23.16). A Festa de Pentecostes ocorria no terceiro mês, Sivã, e durava um dia, dia 6 de Sivã, mês que corresponde mais ou menos ao nosso junho.
A Festa de Pentecostes era precedida de três outras festas conjuntas: Páscoa: 14 de Abibe (um dia); Pães Asmos: de 15 a 22 de Abibe (sete dias); Primícias: 16 de Abibe (um dia). As três levavam oito diase eram celebradas no mês de Abibe, o primeiro do calendário sagrado de Israel. O primeiro mês do calendário civil era Tisri, que corresponde mais ou menos ao nosso outubro.
Pentecostes era a festa central das sete que o Senhor determinou para Israel observar, conforme Levítico 23. Ou seja, eram realizadas três festas antes de Pentecostes, e três, depois (3 + 1 + 3 ). Isso fala da importância do batismo com o Espírito Santo para a igreja, e do equilíbrio espiritual que resulta dele.
Ninguém sabe, ao certo, o dia do Natal de Cristo, nem o da sua morte, porém todos sabem o dia da sua ressurreição (primeiro dia da semana), bem como o dia de Pentecostes (quinquagésimo dia após as Primícias). Depois das Primícias, contavam se sete semanas, vindo a seguir o dia de Pentecostes (7x7 semanas mais um dia= 50 dias).
Há, pois, uma profecia típica na Festa de Pentecostes, que falava da ressurreição de Cristo (Lv 23.15; I Co 15.20). Isso mostra também que sem Páscoa — isto é, o Cordeiro de Deus morto e ressurreto não teríamos Pentecostes!
Mas faz-se necessário explicar a profecia típica da Festa de Pentecostes. Na festa das Primícias era movido perante o Senhor um molho (um feixe) de espigas de trigo (Lv 23.10,11). N a Festa de Pentecostes eram movidos perante o Senhor dois pães de trigo (Lv 23.15-17). Isso falava da igreja, que seria composta de judeus e gentios — formando um só corpo, o Corpo de Cristo (Ef 2.14; Jo 11.52). Quanto ao feixe de espigas, isso fala de união, mas os pães vão além: representam unidade (Ef 4.3). Num a espiga, como é fácil verificar, os grãos estão presos a ela, mas distintos uns dos outros.
Um som vindo do céu.
No dia do prometido derramamento de poder celestial, a Palavra de Deus diz que veio do céu um som como de um vento (At 2.2). O que está ocorrendo atualmente em sua vida, em sua igreja, em seu movimento religioso? Isso tudo vem mesmo do céu? O u vem simplesmente dos homens? Leia Jeremias 17.9. Ou vem do astuto Enganador?
É importante que reflitamos sobre a origem daquilo que sentimos. O verdadeiro revestimento de poder do Espírito vem do Alto (Lc 24.49; At 11.15), mas a Palavra de Deus nos alerta quanto a “outro espírito” (2 Co II.4 ).
No dia do prometido derramamento de poder celestial, a Palavra de Deus diz que veio do céu um som como de um vento (At 2.2). O que está ocorrendo atualmente em sua vida, em sua igreja, em seu movimento religioso? Isso tudo vem mesmo do céu? O u vem simplesmente dos homens? Leia Jeremias 17.9. Ou vem do astuto Enganador?
É importante que reflitamos sobre a origem daquilo que sentimos. O verdadeiro revestimento de poder do Espírito vem do Alto (Lc 24.49; At 11.15), mas a Palavra de Deus nos alerta quanto a “outro espírito” (2 Co II.4 ).
Sabemos que no Cenáculo as pessoas se reuniram em torno de um propósito: Aguardar a promessa do Pai, observe porém que, já naqueles tempos haviam pessoas que não perseveravam conjuntamente com os outros, o retrato típico da emoção posta à frente da razão, a falta de confiança nas promessas de Deus nos leva para longe dos Seus propósitos, Deus sempre levantará um remanescente, não tem a ver com o ser, mas sim, com aquilo que Ele prometeu, o cumprimento é certo, mais uma vez, não depende do homem. Devemos atentar para tanto, que o Espírito Santo se manifestou muito antes dessa data, isso significa que, a ação do Espírito Santo é conhecida desde a criação de todas as coisas, o Espírito de Deus, se fez presente no evento da criação.
Ministrações do Espírito ao Crente.
O novo nascimento pelo Espírito (Jo 3,3-8). O novo nascimento abrange a regeneração e a conversão, que são dois lados de uma só realidade. Enquanto a regeneração enfatiza o nosso interior, a conversão, o nosso exterior. Quem diz ser nascido de novo deve demonstrar isso no seu dia-a-dia. A expressão “de novo” (v.3), de acordo com o texto original, significa “nascer do Alto, de cima, das alturas”. Isto quer dizer que se trata de um nascimento espiritual realizado pelo Espírito Santo. O homem natural, portanto, desconhece esse novo nascimento (vv.4-12; Jo 16.7-11 ;Tt 3.5).
A habitação do Espirito no crente (Jo 14.16,17; Rm 8.9). No Antigo Testamento, o Espírito agia entre o povo de Deus (Ag 2.5; Is 63.1 Ib), mas com o advento de Cristo e por sua mediação, o Espírito habita no crente (Jo 20.21,22). Este privilégio é também reafirmado em I Coríntios 3.16; 6.19; 2 Coríntios 6.16; e Galatas 4.6. O testemunho do Espírito de que somos filhos de Deus (Rm 8.15,16). Esse testemunho é uma plena convicção produzida no crente pelo Espírito Santo de que Deus é o nosso Pai celeste (v. 15) e de que somos filhos de Deus: Ό mesmo Espírito testifica... que somos filhos de Deus” (v. 16). E, pois, um testemunho objetivo e subjetivo, da parte do Espírito Santo, concernente a nossa salvação em Cristo.
A santificação posicional do crente. A santificação sob este aspecto é perfeita e completa “em Cristo”, mediante a fé. Ela ocorre por ocasião do novo nascimento (I Co 1.2; H b 10.10; Cl 2.10; I Jo 4.17; Fp I.I), sendo simultânea com a justificação “em Cristo” (I Co 6.11; G1 2.17a).
O batismo “do”ou “pelo”Espírito Santo (I Co 12.13; G13.27; Rm 6.3). Este batismo “do” ou “pelo” Espírito é algo tão real, apesar de ser espiritual, que a Bíblia o denomina como “batismo”. Em todo batismo, é evidente, há três pontos inerentes: um batizador; um batizando; e um meio em que o candidato é imerso. O batismo “com” ou “no”Espírito Santo (At 1.4, 5, 8; 2.1-4; 10.44-46; 11.16; 19.2-6). A evidência física desse glorioso batismo são as línguas sobrenaturais faladas pelo crente conforme o Espírito concede. È uma ministração de poder do Alto pelo Espírito, provida pelo Pai, mediante o Senhor Jesus (Jo 14.26; At 2.32,33). Como esse assunto merece um tópico à parte, o analisaremos abaixo.
No batismo pelo Espírito Santo, o batizador é o Espírito de Deus (I Co 12.13); o batizando é o novo convertido; e o elemento em que o recém-convertido é imerso, a Igreja, como corpo místico de Cristo (I Co 12.27; E f 1.22, 23).
Portanto, o Espírito Santo realiza esse batismo espiritual no momento da nossa conversão, inserindo o crente na Igreja (M t 16.18). Logo, todos os salvos são batizados “pelo” Espírito Santo para pertencerem ao corpo de Cristo — a Igreja, mas nem todos são batizados “com” ou “no” Espírito. A santificação progressiva do crente (I Pe 1.15,16; 2 Co 7.1; 3.17,18). Essa verdade é declarada no texto original de Hebreus 10.10,14. No versículo 10, a ênfase recai sobre o estado ou a posição do crente — santo: “Temos sido santificados”. O versículo 14, no entanto, não só reafirma o estado anterior, “santo”, como declara o processo contínuo de santificação em nosso viver aqui e agora proveniente de tal posição: “sendo santificados”.
A oração no Espírito (Rm 8.26, 27; E f 6.18; Jd v.20; Zc 12.10; I Co 14.14,
15). Esta ministração do Espírito no crente, capacita-o a orar, inclusive a interceder por outros. Logo, só podemos orar de modo eficaz se formos assistidos e vivificados pelo Espírito Santo. A “oração no Espírito” de que trata Judas, no versículo 20, refere-se a essa capacidade concedida pelo Espírito.
O Espírito Santo como selo e penhor (2 Co 1.22; Ef I.I3, 14; 4.30; 2 Co 5.5). Devemos observar que, nos tempos bíblicos, o selo era usado para designar a posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa por ela selada. Por conseguinte, indicava propriedade particular, segurança e garantia. Este selo, portanto, não é o batismo com o Espírito Santo, mas a habitação do Espírito no crente, como prova de que o mesmo é propriedade particular de Deus.
O Espírito Santo como selo e penhor (2 Co 1.22; Ef I.I3, 14; 4.30; 2 Co 5.5). Devemos observar que, nos tempos bíblicos, o selo era usado para designar a posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa por ela selada. Por conseguinte, indicava propriedade particular, segurança e garantia. Este selo, portanto, não é o batismo com o Espírito Santo, mas a habitação do Espírito no crente, como prova de que o mesmo é propriedade particular de Deus.
Juntamente com o selo é mencionado o “penhor da nossa herança” (Ef I.I4).
De modo semelhante ao selo, o penhor era o primeiro pagamento efetuado na aquisição de uma propriedade. Mediante esse “depósito”, a pessoa assegurava o objeto como sua propriedade exclusiva. Assim, o Senhor deu-nos o Espírito Santo, como garantia de que somos sua propriedade exclusiva e intransferível. O Senhor Jesus “investiu” em nós imensuráveis riquezas do Espírito como penhor ou garantia de que muito em breve Ele virá para levar para Si sua propriedade peculiar, a Igreja de Deus (T t 2.14).
A unção do Espírito para 0 serviço. Jesus, nosso exemplo, foi ungido com o Espírito Santo para servir (At 10.38; Lc 4.18,19). Assim também a igreja recebeu a unção coletiva do Espírito (2 Co 1.21,22), mas alguns de seus membros são individualmente ungidos para ministérios específicos, segundo os propósitos de Deus. Vejamos a unção do Espírito sobre o crente, conforme I João 2.20,27.
1) “Tendes a unção do Santo”. Esta unção santifica e separa o crente para
o serviço de Deus.
2) “E sabeis tudo”. Também proporciona conhecimento das coisas de Deus
em geral.
3) “Fica em vós” (v.27). Ê permanente no crente.
4) “Unção que vos ensina todas as coisas” (v.27). E didática, pois possibilita
ensino contínuo das coisas de Deus.
5) “E verdadeira” (v.27). Não falha, pois procede da verdade, que é Deus.
6) “E não é mentira” (v.27). È sem dolo; sem falsidade. È possível que houvesse
entre certos líderes daqueles dias uma falsa unção, que imitava a verdadeira.
Na conclusão de 2 Coríntios 3, prorrompe jubiloso o sacro escritor, a respeito da glória do ministério do Espírito: “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (v. 18).
Todas essas maravilhosas ministrações e dádivas do Espírito Santo, dispensadas aos filhos de Deus (2 Co 3.8), são necessárias para fazermos a obra do Senhor no poder do Espírito, a fim de que muitas almas sejam salvas.
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