quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Resumo da Carta aos Romanos.

 


Por Reinaldo Carlos

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1,2. 

A Carta de Paulo aos Romanos foi escrita por volta de 57 d.C. Na cidade de Corinto, pouco antes da visita do apóstolo à cidade de Jerusalém. A epístola foi ditada por Tércio e entregue à igreja em Roma por Febe, auxiliar da igreja de Cencreia, subúrbio de Corinto, que estava de saída para Roma.

Quando Paulo escreve aos romanos, temos que atentar para o fato de que a humanidade estava entregue a uma maneira de viver dissoluta, totalmente afastada da realidade. Não vou trabalhar capítulo a capítulo da carta, mas sim, descrevê-la em sua totalidade até o ponto em que o apóstolo fecha o seu argumento sobre a justificação pela fé, é óbvio que Paulo, não tinha noção de que um dia sua carta endereçada aos romanos, assim como todas as outras seria dividida em capítulos e versículos.
A divisão em capítulos foi feita por Stephen Langton, em Paris, em 1204-1205. Em 1226 a divisão foi usada em um texto da Vulgata.
A divisão em versículos foi feita por Robert Estienne (citado, em latim, como Robert Stephanus) a partir de 1551, em Paris e Genebra.

Vou utilizar essa divisão apenas para a compreensão da complexidade do argumento do autor, bem como a espinha dorsal de sua carta e também sua linha de raciocínio, veja que Paulo se utiliza de uma linguagem totalmente compreensível, sem muitas palavras rebuscadas, o texto final de sua epístola se torna universal pelo seu conteúdo claro e didático. Em linhas gerais e contextualizando o próprio argumento do autor, Paulo denuncia uma espiral de decadência humana em todos os sentidos e chega ao ponto de afirmar que "Deus os abandonou." (vv 1.26) Parece algo difícil de compreender, porém Paulo enfatiza que, o ser humano chegou a tal ponto de degradação moral que, Deus permite ao homem viver de acordo com aquilo que deseja e faz, Deus retira sua mão e deixa o homem órfão em sua iniquidade. 

É impressionante a visão de Paulo quando ele enfatiza a questão também da decadência ética, é óbvio que a queda moral tem seu início na questão do abandono total da ética. Essa advertência de Paulo é feita principalmente aos que ministram. Paulo toca num assunto muito delicado que tem a ver com o posicionamento cristão em relação aos que estão de fora, dentro do contexto cristão, Paulo exorta que não se deve em hipótese alguma, estes, cometer os mesmos erros "doutrinários" cometidos pelos da circuncisão, que não conseguiam cumprir a lei de Moisés. Uma das grandes falhas dos Judeus era monopolizar a fé em Deus, é como se eles não aceitassem "dividir" Deus com nenhum outro povo.

Em Atos dos Apóstolos 15, o concílio de Jerusalém pacificou a questão se os novos convertidos deveriam ou não cumprir a Lei de Moisés juntamente com a fé em Cristo. 
Alguns homens desceram da Judéia para Antioquia e passaram a ensinar aos irmãos: "Se vocês não forem circuncidados conforme o costume ensinado por Moisés, não poderão ser salvos".  Atos 15:1.












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